Bate papo em Chat, na Revista Bons Fluidos

Estou aqui para falar sobre o fato de que somos criadores e divinos e temos a habilidade de criar, num modo mais amoroso

 Robert Happé: Oi, eu sou Robert Happé. Estou aqui para falar sobre o fato de que somos criadores e divinos e temos a habilidade de criar, num modo mais amoroso, uma sociedade melhor em que todos se importem uns com os outros. Eu gostaria de dizer que você não precisa ser um gênio intelectual, apenas ter a visão de cooperação com as pessoas em um jeito amável. Isto é criação.

 
thiago fala para Robert Happé: o senhor acredita que as pessoas tem medo hoje em dia de amar?
 
Robert Happé: Thiago, sim. Todos que estão encarnados estão programados de acordo com suas culturas e de acordo com seus pais. Assim, eles adotam os medos dos pais e da cultura. A idéia é que eles se livrem dos medos e os trasmutem. Mas, infelizmente, nós não temos suficiente educação para isso. Então, em vez de cooperar, usamos nossos medos para lutar uns contra os outros. No entanto, estamos agora entrando na Era de Aquário e essas energias estão mais aceleradas e muitos de nós começam a conectá-la aos seus corações. E se vc se conecta ao seu coração, você se conecta ao amor e não precisa ter medo.
 
Raul fala para Robert Happé: Sr. Happé, por que a instituição casamento se fragilizou tanto nas últimas décadas? Por que tantas pessoas se separam com menos de 1 ano de casadas? Acho que não se tem levado a sério e perdeu-se o verdadeiro sentido do casamento.
 
Robert Happé: A razão é que as pessoas não entendem que o casamento toma lugar em si mesmos. O casamento sagrado é aquele em que o masculino e o feminino andam juntos. De novo, não há bons preofessores disso na escola, assim as pessoas casam e querem controlar uns aos outros. O casamento hoje em dia está focado no controle e na possessão. E é assim desde muito tempo. Mas hoje, já que começamos a acordar para quem realmente somos, percebemos que o casamento é um reflexo do masculino e do feminino que existe em nós. O melhor jeito para aprender suas lições no Planeta Terra é através da relações e o medo que vc tem em relação ao seu parceiro é exatamente o que você precisa aprender. E a maioria das pessoas não quer aprender. Então, se separam.
 
Vera fala para Robert Happé: o que o senhor sugere para diminuirmos a violência e o medo de sair nas ruas? Vivo olhando para os lados e com medo de todos que chegam próximo a mim desde que fui assaltada. Não consigo mais pensar em ser solidária com as pessoas.
 
Robert Happé: vera, nós realmente estamos vivendo uma situação difícil e a violência está grande. Isto está contecendo para que nós tenhamos mais atenção para com aquelas pessoas que rejeitamos. Se o governo gastar mais energia em cuidar das pessoas pobres, dando a eles trabalho para que tenham dignidade, eles não ficariam frustrados. Mas o problema maior é que muitas pessoas estão sendo rejeitadas pela evolução e a violência é um reflexo disso. Para curar esta doença social, precisamos criar programas em que as pessoas ganhem empregos para poderem comprar comida para suas crianças.
 
Pedro fala para Robert Happé: como é que o senhor interpreta os atentados terroristas nos Estados Unidos o ano passado e a guerra religiosa entre Israel e Palestina?
 
Raul fala para Robert Happé: Sr. Happé, seria possível adivinhar o que se passa pela cabeça de um indivíduo que sequestra um avião e o atira contra um enorme prédio, sabendo que muitos morrerão e sofrerão em decorrência de seu ato?
 
Robert Happé: pedro, nós temos aqui o mesmo problema: quando líderes religiosos não sabem como estimular as pessoas a se amarem. Ao contrário, eles instigam as pessoas umas contra as outras. Assim, temos situações em que milhões de pessoas vivem em campos de refugiados por mais de 40 anos e assim, se tornam desesperadas. Tão desesperadas que suas mentes se distorcem com a raiva. Essa raiva é um reflexo da falta de amor dos líderes religiosos e dos presidentes. Assim, a violência que chega às pessoas é simplesmente falta de amizade. Para curar isso, precisamos de líderes com visões melhores que possam ver todas as pessoas como parte de uma grande famíliaem que as culturas não precisem lutar mais umas contra as outras e sim cuidar umas das outras. Todos nós temos de fazer escolhas - pela união ou pela separação.
 
RITA fala para Robert Happé: OLÁ ROBERT? COMO VAI?!..
 
Robert Happé: Rita, vou bem, obrigada. Estou feliz de estar no Brasil.
 
Raul fala para Robert Happé: Sr. Happé, como o sr. vê o crescimento da extrema direita na Europa atual? Casos como o de Jean-Marie Le Pen e de Halder são preocupantes. Xenofobia, guerras, assassinatos...tudo isso me dá calafrios.
 
Robert Happé: A extrema direita é uma consequência natural da falta de interesse por todas as formas diferentes que moram em um país. Muitas pessoas da África e outras áreas trabalham fazendo o serviço pesado - aquele que eles não querem fazer. Assim, não ganham nada em troca, apenas dão para esses países. Agora, a situação é que há muita mistura e as pessoas estão com medo de perderem suas raízes culturais e isso causa medo e raiva em relação a esses estrangeiros. O governo não faz nada a respeito
 
juca fala para Happé: O senhor acha que é possível controlarmos nossa impulsividade através de exercícios?
 
Happé: Juca, ser impulsivo significa que vc não controla muito bem suas emoções. Primeiro, vc precisa aprender mais sobre elas. Emoções são mensagens que vem conosco nos apontando que temos crenças que não estão em harmonia com nossos corações. Se você respira profundamente, esse momento permite que vc faça diferentes escolhas. Se vc respira, vc tem a chance de sentir o que diz seu coração e pode assim fazer uma escolha mais amorosa. Aqueles que reagem impuslsivamente reagem de acordo com os pensamento. O grande trabalho que temos é aliar a mente e o coração. Isso leva algum tempo. E uma boa respirada te dá este tempo.
 
Silvia pergunta para Happé: O que o sr. acha que os brasileiros podem fazer para ajudar o país a sair da miséria?
 
Happé: silvia, eu acho que mais pessoas deveriam escrever cartas ao governo insistindo que ele deve usar os impostos para cuidar das pessoas mais jovens dando-lhes melhor educação e comida. Uma país que exporta tanta comida acaba deixando sua população sem ela. é estranho. É estranho também que tantas pessoas ricas não façam nada pelos pobres.
 
Beto fala para Happé: Professor Happé, como transformar essa sociedade invidualista e predadória, em um espaço de respeito e humanidade? O sr. não acha q estamos um passo atrás nessa busca?
 
Happé: Beto, acho que tudo está caminhando na direção correta. A intensidade de escuridão que vc está observando está em todo o planeta e sempre esteve lá, mas vc não podia ver, nós estávamos cegos. Agora começamos a ver, por causa das energias da Era de Aquário. A essa consciência mais elevada vem junto com a cooperação e escolhas para ajudar e mudar a situação para que pessoas sejam beneficiadas com a prosperidade. Todos nós deveríamos viver com felcidade e prosperidade.
 
Ricardo fala para Happé: não sei o que fazer para as pessoas da minha família aceitarem minha homosexualidade, preciso de um conselho de uma pessoa com a cabeça aberta como o Senhor.
 
R. Happé: Ricardo, a maior parte das pessoas não percebe que tem o lado feminino e masculino ao mesmo tempo. A sexualidade é uma experiência que muda do feminino para o masculino e vicer-versa em temos de rencarnação. Assim, vc pode ter uma série de encarnaçãoes como homem para aprender as lições da masculinidade. Mas muitas vezes o indivíuo tem dificuldade de se acostumar a esse novo corpo. Devido a grande ignorância do planeta em relação a este fenômeno, as pessoas acusam essas pessoas e não as entendem como um fenômeno natural. Todos, em algum momento, vamos vivenciar isso. O que precisamos fazer é permitir que as pessoas escolham seus próprios caminhos porque o amor deve ser compartilhado e eventualmente o indivíduo pode ficar curioso de explorar o sexo oposto. Eventualmente, precisamos encorajar as pessoas a aprenderam as lições que o corpo - masculino ou feminino - traz.
 
Simoni fala para Happé: O sr já conseguiu encontrar a total harmonia em sua vida??
 
R. Happé: Simoni, a harmonia é algo que temos de criar todos os dias, não importa quanto equilibrados sejamos. É um trabalho que não tem fim.
 
Luana fala para Happé: A psicologia estuda algo que a religião também estuda?
 
R. Happé: Luana, a religião deveria ter psicologia e a psicologia deveria ter mais religião. Infelizmente, muitas religiões estão cheias de regras, vivendo muito pouco da psicologia. Foi um prazer conversar com vocês.